Poemas metrificados ( na sua maioria ) para Fado.

A minha sorte és tu

Na alma que em mim habita
Há uma aguraela bonita
De luz quase angelical
Tudo isso porque tens
Mais ternura... e quando vens
Tudo fica intemporal

No turbilhão dum amor
Cada vez mais tempestivo
Mais ternurento, mais forte
Tu és o verso maior
Que me dá sempre um motivo
Para confiar na sorte

Mesmo quando a tempestade
Invade o meu paraíso
E me faz perder o norte
És tu em suavidade
Quem me dá o que preciso
Para confiar na sorte

Com as ideias acesas
Baixo todas as defesas
Deixo as fraquezas a nu
Sentindo que sou alguém
Que tem a sorte que tem
Porque a minha sorte... és tu